X-Men: O Confronto Final
Título Original: "X-Men: The Last Stand" (2006) Realização: Brett Ratner Argumento: Simon Kinberg & Zak Penn Actores: Hugh Jackman - Logan/Wolverine Halle Berry - Ororo Munroe/Storm Ian McKellen - Eric Lensherr/Magneto Famke Janssen - Dr. Jean Grey/Phoenix |
Depois do sucesso da sequela, aí está a prequela da banda desenhada mítica dos X-men, com mortes, novos mutantes, mais poderes fantásticos e uma porta bem aberta. Apesar de alguns exageros, esta é uma aventura intensa, espectacular e com vários desfechos.
Se, por um lado, no terceiro X-Men não assistimos propriamente ao confronto final, já que se faz questão de deixar a porta para novas aventuras, algo que era esperado, as mortes de mutantes importantes na história constituem, aparentemente, desfechos.
Que mutantes morrem e em que circunstâncias? Isso convém descobrir mesmo no filme.
Nos dois anteriores foi o realizador Brian Singer que tomou rédeas à transposição da BD para o ecrã e, diga-se, com sucesso, especialmente em X-Men 2. Agora, Singer optou por realizar O Regresso de Super-Homem – uma das estreias mais esperadas do ano –, ficando Brett Ratner (Dragão Vermelho) a realizar o filme.
Talvez por isso, peca pelo exagero criado nos poderes de alguns mutantes, a intriga impregnada de acontecimentos e na falta de peso emocional nas personagens. No entanto, o filme, com muita acção, efeitos especiais (com pontes a serem levantadas), entretém. A acção começa 20 anos antes da altura acompanhada, quando Xavier e Magneto eram companheiros e conheceram Jean, a Fénix – um dos X-Men que irá tornar-se instável com os seus poderes e fulcral na história.
Agora, uma “cura” para eliminar os poderes dos mutantes ameaça mudar o rumo da história. Magneto junta vários mutantes para combater o governo e eliminar quem não é dotado, enquanto Xavier recomenda tolerância.
Sobre os novos mutantes (vários) interessa destacar o Anjo. Sobre os antigos, a diminuição da presença, infelizmente, de Mystique e a preponderância de Storm (Hale Berry) nos X-Men, ao lado de Wolverine (Jackman).
O aumento de poder de Storm advém de dois factos, o primeiro é um evento na história (a ver), o outro é Halle Berry ter exigido que a sua personagem tivesse maior protagonismo para voltar a participar (algo que também parece não ter ajudado o filme...).
O filme aborda questões actuais como, se será legítimo utilizar um antídoto para tornar “normal” quem é diferente. Outra das questões mais pertinentes irá estar em Jean (Fénix), já que os seus poderes imensos tornam-se também em maldição. Existe aí uma actualidade pertinente e humana, já que talentosos ou dotados podem também sofrer com os seus dons, como, por exemplo, as crianças sobredotadas ou vedetas imediatas e sem intensão.
De resto, nota-se um amontoar de ideias grande. Mas, num filme que se propõe entreter, este, resulta, embora de forma superficial. Em várias sequências nota-se ainda a influência de Matrix e o estilo de Wolverine, que terá em breve um filme só para si, faz lembrar O Exerminator – primeiro duro, depois meigo.
® João Tomé
2 Comments:
entretem o suficiente, mas Brian Singer is still the man :)
Um filme que na minha opinião entretem quando não se têm grandes expectativas. Neste novo "episódio" da saga X-Men tentou vender-se o filme como algo mais profundo que um mero filme de pipoca e cola, coisa que na realidade não é.
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