Realizador da Semana: Charles Chaplin
Muito mais que um antigo herói do povo na demanda da alegria deste em épocas dificílimas, Charlot – como é conhecido na Europa – foi um vulto incontornável das Artes do século XX e uma das mais amadas estrelas de cinema de sempre.
Verdadeiro pioneiro da Sétima Arte, o “pequeno Vagabundo”, nascido Charles Spencer Chaplin em 16 de Abril de 1889 em Londres, ruma aos Estados Unidos em 1914 onde ganha fama e faz fortuna com, primeiramente, inúmeras curtas-metragens que lhe vão granjeando um estatuto artístico cada vez mais ambicioso, das quais podemos destacar Charlot Imigrante, talvez a mais acarinhada.
Chaplin, que afinal tinha olhos azuis (é mesmo verdade), em 1919 fundou a United Artists com os outros pesos pesados da época: Douglas Fairbanks, Mary Pickford e D. W. Griffith e a partir daí passou a uma fase de maior reconhecimento mas sempre com uma visão acutilante e corajosa sobre a actualidade e a condição humana onde a comédia era inseparável da tragédia como comprovam algumas das suas principais obras de que são exemplo o tão divertido quanto comovente O Garoto de Charlot; A Quimera do Ouro, obra-prima absoluta sobre as fragilidades e forças da condição humana (do mesmo ano do seu filme preferido O Couraçado Potemkin); o magnífico e romântico intemporal Luzes da Cidade; Tempos Modernos, parábola espantosa sobre a industrialização e consequente desumanização; O Grande Ditador, denúncia hilariante mas corajosa do nazismo então dominante; O Barba Azul, comédia negra e elegante sobre um assassino de mulheres; a obra-prima melodramática Luzes da Ribalta, etc.
Corria o ano de 1972 quando Chaplin com um óscar honorífico na mão em plena cerimónia, confessou que tinha entrado no cinema por dinheiro, essa coisa de Arte só veio depois. “Havendo eu sido cego, agora vejo”. E como ele viu!...
® Artur Almeida
Verdadeiro pioneiro da Sétima Arte, o “pequeno Vagabundo”, nascido Charles Spencer Chaplin em 16 de Abril de 1889 em Londres, ruma aos Estados Unidos em 1914 onde ganha fama e faz fortuna com, primeiramente, inúmeras curtas-metragens que lhe vão granjeando um estatuto artístico cada vez mais ambicioso, das quais podemos destacar Charlot Imigrante, talvez a mais acarinhada.
Chaplin, que afinal tinha olhos azuis (é mesmo verdade), em 1919 fundou a United Artists com os outros pesos pesados da época: Douglas Fairbanks, Mary Pickford e D. W. Griffith e a partir daí passou a uma fase de maior reconhecimento mas sempre com uma visão acutilante e corajosa sobre a actualidade e a condição humana onde a comédia era inseparável da tragédia como comprovam algumas das suas principais obras de que são exemplo o tão divertido quanto comovente O Garoto de Charlot; A Quimera do Ouro, obra-prima absoluta sobre as fragilidades e forças da condição humana (do mesmo ano do seu filme preferido O Couraçado Potemkin); o magnífico e romântico intemporal Luzes da Cidade; Tempos Modernos, parábola espantosa sobre a industrialização e consequente desumanização; O Grande Ditador, denúncia hilariante mas corajosa do nazismo então dominante; O Barba Azul, comédia negra e elegante sobre um assassino de mulheres; a obra-prima melodramática Luzes da Ribalta, etc.
Corria o ano de 1972 quando Chaplin com um óscar honorífico na mão em plena cerimónia, confessou que tinha entrado no cinema por dinheiro, essa coisa de Arte só veio depois. “Havendo eu sido cego, agora vejo”. E como ele viu!...
® Artur Almeida
11 Comments:
CITY LIGHTS o melhorfilme de todos os tempos :D:D
Este homem é, e repito é, um dos maiores génios do mundo.
Cumps
"City Lights" é claramente um dos melhores filmes de todos os tempos. O outro que vi dele, "Tempos Modernos", é igualmente uma obra-prima.
Grande artista... Excelente ator, diretor. Humorista humanista e visionário. O GRANDE DITADOR é referência eterna.
Olá,
Ne-To e Daniel Pereira: O meu preferido dele - 1 dos meus all time favorites - é The Gold Rush, mas ainda estou para ver o City Lights(que não deve superá-lo senão é que tem lugar cativo na minha dvdteca ideal). O Tempos Modernos também acho obra-prima. Enfim, é Génio o homem:)
Cumprimentos
Olá Gustavo,
Subscrevo a tua admiração por ele. E concordo também com O Grande Ditador, é obra-prima igualmente.
Cumprimentos
ARTUR ALMEIDA, "the Gold Rush" é realmente uma das "algumas" obras primas deste génio... mas tente ver CITY LIGHTS, e se não mudar de ideias, pelo menos fica a conhecer uma das mais belas historias do cinema e mais uma obra-prima de Chaplin ;)
Cumprimentos... e já agora obrigado pelo link ;) e belo visual.
Concordo. É mesmo um dos maiores génios do mundo.
Apesar de só ter praticamente obras-primas, gostava de frisar dois filmes esquecidos de Chaplin que são duas das suas mais aguçadas obras-primas: "A King in New York" e, um dos meus "all time favourites", "Monsieur Verdoux".
Cumprimentos
PS: Também "Limelight" mereceria mais visionamentos...
Charles Chaplin não foi só um inesquecível actor mas também foi um realizador de cinema. Um génio do cinema mudo que depois se adaptou à importante transição para o cinema sonoro. Capaz de tanto nos fazer rir como chorar, Charles Chaplin é uma figura querida do cinema mundial e que deixou uma obra memorável.
Ainda bem não se esqueceu dele, Artur. Cumprimentos.
Olá a todos,
Ne-To: Decerto que verei City Lights 1 dia, só com grande insensatez não o faria:)
Luis Mendonça: Pois, esses são menos badalados que os já referidos, à excepcção do Limelight que só vi quando era pequeno(mas irei rectificar). Preciso de rever A King in New York mas fiquei com boa impressão e quanto a Monsieur Verdoux AKA O Barba Azul tenho em falha, mas espero muito.
Isabel Fernandes: eu ainda o acrescentaria como fantástico compositor e sim, adaptou-se lindamente à época do cinema sonoro tendo também, através da personagem do pequeno Vagabundo, sido o único a ter enorme sucesso de público com filmes mudos numa época onde o sonoro já estava totalmente implantado.
Cumprimentos aos três
Um grande génio, de facto. Adoro os filmes dele :)!
Cumps. cinéfilos
Bem vindo ao clube, sOlo:)
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