Acordar para a Vida
Título Original:
"Waking Life" (2001)
Realização:
Richard Linklater
Argumento:
Richard Linklater
Vozes:
Jack Brooks - Young Boy Playing Paper Game
Loreley Linklater - Young Girl Playing Paper Game
Willey Wggins - Main Character
Ethan Hawke - Jesse
Duas crianças brincam num jogo tipicamente infantil e nele surge o intrigante “Sonho é destino”.
Um jovem chega de comboio e começa por apanhar um uma boleia num táxi/barco em que o motorista, figura intrigante por instantes o deixa de algum modo sem palavras.
Aqui começamos numa viagem que nos faz pensar e elevar a um mundo de pensamento, de ideias, em questões nos vão abrindo novos mundos, a vida é criada por nós, tomar decisões e assumir as consequências.
Que é a “frustração”, o “amor”? Surgem de uma forma de conversa como se nós tivéssemos com nós mesmos a pensar ou a falar. Sociedade, o homem como a vê e o que pensa em relação a ela. O mundo… Sonhar, estar acordado, o tempo difere ou é o mesmo?
Enquanto todas estas questões e respostas nos vão surgindo pelo meio vão surgindo personagens todas elas diferentes e cada uma delas com a particularidade específica de nos fazer pensar e dar ênfase com elas vamos “navegando” por questões e mundos que nos são conhecidos mas que às vezes nos esquecemos ou nem nos apercebemos.
Assim nesta animação bastante imaginativa de personagens criativos outros intrigantes vamos infiltrando-nos na questão do sonho, do real, do estarmos ou não acordados para vida em que nós constantemente somos questionados e de algum modo tenta-se obter a resposta.
Um filme em animação excelente a nível de imagem e do modo como nos conduz nos meandros do que é o sonho, vida, quem sou, no qual podemos levantar a questão será que a vida não passa de um sonho que vivemos acordados? A nível musical acordeão de vez em quando. Outras sonoridades bem enquadradas surgem nos devidos momentos e no tempo necessário.
Fica apenas uma das muitas questões que me deixou a pensar mas esta não a esqueci “Dizem que os sonhos só são reais enquanto duram. Não podemos dizer o mesmo da vida”.
® Ângela Mateus
4 Comments:
vi-o próximo o suficiente
para dizer que vou revê-lo,
e absorver-lhe as filoSofias.
vou andando por cá, a ver a tua
visão dos(entreTantos)filmes...
Gostei do filme, sobretudo as referências ao grande André Bazin. Filosofia e bonecos animados combinam sempre bem.
Não vi este... ainda. Não vi o mais recente... ainda. Mas adorei os dois mui simples e eficazes "Antes do...".
Olá será que me podes dizer onde posso encontrar este filme. Vi-o em tempõs e gostava de o rever.
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