Poseidon
Título Original: "Poseidon" (2006) Realização: Wolfgang Petersen Argumento: Mark Protosevich, inspirado pelo livro de Paul Gallico Actores: Kurt Russell – Robert Ramsey Josh Lucas – Dylan Johns Emmy Rossum – Jennifer Ramsey Jacinta Barrett – Maggie James Richard Dreyfuss – Richard Nelson |
Na mitologia grega Posídon (Nepturno na mitologia romana) é o rei dos mares, neste filme de Wolfgang Petersen (Tróia) é o nome de um monumental navio com cinco andares que navega pelas águas do norte do Atlântico. O clima é de festa e os passageiros celebram a entrada do ano novo, até que uma onda gigantesca atinge o Poseidon e vira-o completamente ao contrário. O capitão tenta acalmar alguns dos sobreviventes do salão de festas, aconselhando-os a permanecer ali até que algum navio de resgate chegue.
Ignorando as recomendações do capitão, Dylan, experiente em jogos de mesa e que conhece bem o Poseidon, decide procurar uma saída, arriscando um subida até o topo da embarcação. A ele junta-se um grupo de pessoas: Robert – um pai aflito à procura da filha Jennifer que estava noutra parte do navio; Maggie e o seu filho Conor (Jimmy Bennett); Elena (Mia Maestro) – uma passageira clandestina e Richard – um homem desesperado que antes do navio ser atingido pela onda tentara suicidar-se.
Apesar de alguns actores do elenco do filme, Poseidon é apenas mais um filme pertencente ao cinema catástrofe –que terá sido mais desenvolvido a partir do filme Aeroporto realizado por George Seaton em 1970. Os efeitos especiais são bons, mas comparando a Titanic de James Cameron (1997), ficam um pouco atrás em relação a esse aspecto e, principalmente, inferior em termos de argumento. Afinal de contas Poseidon tem como ponto de partida A Aventura de Poseidon de Ronald Neame (1972) e deveria ter mais originalidade, se é que é possível. Prevalecem cenas que não são mais do que cenas características de cinema catástrofe: um grupo “especial” de pessoas usa o seu instinto de sobrevivência procura contornar os mil e um obstáculos perigosos que surgem no seu caminho, enquanto a água do mar começa a entrar com cada vez mais força no navio. As personagens não despertam muito interesse, talvez por se limitarem a seguir Dylan e as indicações que dá, parecendo ser promovido a “herói”. O filme explora os perigos do oceano, a força de uma natureza furiosa e o medo que daí advém e que é sentido por algumas pessoas que gostem desse género de filmes. É por não mostrar nada novo, mais do que já nos habituámos que Poseidon é um filme fraco.
® Isabel Fernandes
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