domingo, novembro 13, 2005

Realizador da Semana: John McTiernan

John McTiernan é um dos grandes nomes do cinema mainstream americano, destacando-se como um artesão maior no cinema de acção, ao lado de, por exemplo, James Cameron. É também ao lado deste que se assume como um dos realizadores mais importantes para a carreira da galáctica action-figure Arnold Schwarzenegger, sem esquecer que deu a Bruce Willis o personagem da sua vida.

Nascido a 8 de Janeiro de 1951 em Nova Iorque, o americano desde muito cedo e durante muito tempo esteve ligado às artes teatrais, participando nos espectáculos do pai, um cantor de ópera, a partir dos sete anos. Estudou cinema na Universidade de Nova Iorque, período no qual viu inúmeros filmes estrangeiros que o inspirariam. Depois disso tornou-se designer e director técnico da Escola de Música de Manhattan. Também se afirmou como um reputado realizador de anúncios televisivos, tendo dirigido centenas. Estreou-se na realização cinematográfica com o assustador Nomads, um pouco visto conto de terror sobrenatural cheio de mistério com Pierce Brosnan. No ano seguinte, já dentro do género que o celebrizou, chegou a vez de O Predador, um muito bem ritmado filme de acção que recebeu um bom número de críticas negativas mas que actualmente é visto por muitos como um grande filme de culto. Novamente um ano depois, é a altura de Assalto ao Arranha-Céus afirmar-se como a obra mais emblemática de McTiernan e ser proclamado por imensos como “o” filme de acção por excelência. Seguiu-se Caça ao Outubro Vermelho, um muito competente thriller militar de teor político com um grande elenco.
1992 foi o ano de Os Últimos Dias do Paraíso, uma aventura romântica e altruísta pela Amazónia com Sean Connery. O projecto seguinte foi o hino ao cinema O Último Grande Herói, uma auto-paródia de acção bem disposta que merecia muito mais carinho. Die Hard: A Vingança, a segunda sequela de Assalto ao Arranha-Céus, apresentou-se como um excelente entretenimento carregado de acção trepidante. Já O Último Viking se assumiu como uma aventura histórica com o seu quê de fantasia. A fechar o milénio, O Caso Thomas Crown, um thriller romântico de onde brota uma sofisticação e classe notáveis. Seguiu-se Rollerball, um claro passo em falso mal tratado pela crítica sobre um desporto futurista. Básico, um thriller complexo e misterioso, não foi um regresso à sua melhor forma mas evidenciou que McTiernan ainda tinha virtuosismo para vender.

McTiernan é visto, e bem, como um cineasta que nada tem a provar. Com o anúncio de Deadly Exchange para 2006, esperemos que isso tenha cada vez mais fundamento.

® Artur Almeida

4 Comments:

At 11:59 da tarde, Blogger Carlos M. Reis said...

Yepii Kaeeee Motherfucker!

Não sei se esta frase foi obra dele ou de alguém da sua equipa no filme "Die Hard" mas a verdade é que ainda hoje, a uso constantemente.

Cumprimentos.

 
At 1:01 da tarde, Blogger pisconight said...

Tou com o Knoxville, a frase é daquelas que ficam. Do tipo:
"Dead or alive, you´ll come with me!!"
;)

 
At 2:46 da tarde, Anonymous Anónimo said...

dos poucos filmes que realizou, criou 2 ícones, os quais eu gosto bastante: Predator e Die Hard... Acho que este realizador podia estar um pouco mais activo, não sei se é porque não o convidam mais vezes, ou será ele próprio que não tem iniciativa...

 
At 5:30 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Knoxville e pisconight: É de facto um filme, a muitos níveis, marcante!

membio: Tem ícones e outros filmes muito bons como o Magnífico Last Action Hero, entre outros. Vamos ver se com este Deadly Exchange a sua carreira fica ainda mais produtiva e mais activa, sem esquecer que ele deverá ter ainda muito ano de cinema pela frente(esperemos que sim).

Cumprimentos aos três

 

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