Frostbiten
Título Original: "Frostbiten" (2006) Realização: Anders Banke Argumento: Daniel Ojanlatva & Pidde Andersson Actores: Petra Nielsen - Annika Grete Havnesköld - Saga Emma Åberg - Vega Jonas Karlström - Sebastian |
Em pleno Inverno, a médica Annika e a sua filha Saga, de 17 anos, estão de mudança para uma pequena cidade no norte da Suécia. As duas vão começar uma nova vida, mas cedo se apercebem de que aquela cidade carrega um pesado fardo, um segredo que não quer ser revelado. Na escola, Saga conhece uma estranha rapariga chamada Vega, uma ruiva gótica que parece conhecer Saga há muitos anos. Não tarda, todo o inferno vai despontar…
A partir da sinopse, pouco se desvenda sobre o real género de Frostbiten: um misto de terror e comédia, em ambiente adolescente, que durante hora e meia consegue entreter, embora não nos faça rir muito e de sustos apresente muito pouco. Contudo, trata-se de um cocktail com alguma eficácia, no qual o realizador, Anders Banke, faz os possíveis com o orçamento (visivelmente baixo) de que dispõe.
Frostbiten é um filme de vampiros. Tudo começa na segunda guerra mundial, onde é explicado o aparecimento dos vampiros na Suécia. A acção depois avança para a actualidade, numa cidade onde estará sempre de noite, durante um mês. Obviamente é o ambiente propício para os vampiros saírem e procurar as suas presas.
Anders Banke conduz bastante bem a narrativa, apesar de um argumento fraquinho e mais que batido. Dado o carácter low budget do filme, ainda assim, os efeitos especiais são aceitáveis. No entanto, nem sempre funcionam bem alguns aspectos a nível de montagem e apesar de ser um filme de terror, tem gore e sangue, mas muito pouco. Parece que o realizador não podia arriscar demasiado, sob pena de eventualmente perder um certo tipo de público mais juvenil. Por outro lado, acaba por transformar o produto numa comédia de terror teen e bastante ligeira.
Frostbiten foi o grande vencedor da edição do Fantasporto deste ano. De facto quando vi o filme, percebi imediatamente que era inevitável, pois o filme de Anders Banke apresenta os traços clássicos que distinguem as obras do Fantasporto; aquele misto de comédia e terror em doses certas que por vezes criam produtos desconcertantes. Estou-me a recordar, por exemplo, de Braindead – Morte Cerebral… Quanto a Frostbiten, é um entretenimento interessante e que se vê bem.
® Sérgio Lopes
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