Realizador da Semana: Clint EastWood
Clint Eastwood, um dos últimos herdeiros da tradição clássica do cinema americano e também um dos melhores realizadores mundiais da actualidade. É verdade que já provou não ser infalível, tal como atesta, por exemplo, o mau demais para ser verdade O Sargento de Ferro, mas é igualmente verdade que à medida que os anos passam, Clint envelhece como um vinho dos melhores.
Nascido Clinton Eastwood Jr. a 31 de Maio de 1930 em São Francisco, Califórnia, o americano, proveniente de uma família humilde, chegou a trabalhar como gasolineiro, vendedor, cortador de relva, monitor de natação e por aí fora, antes de tomar a decisão de partir para Hollywood para enveredar por uma carreira artística. Primeiramente, conseguiu participar como actor em vários filmes de série B sem grande relevância, sendo que, depois destes, foi contratado para desempenhar o papel de um cowboy na série de televisão Rawhide que se veio a tornar bastante popular nos Estados Unidos, atingindo assim algum reconhecimento interno. Não muitos anos depois, era já um dos actores mais famosos do Mundo em função de ter protagonizado três filmes (A Trilogia dos Dólares) que constituíram os expoentes máximos do western-spaghetti para Sergio Leone e também posteriormente ter feito o mesmo para o seu outro pai cinematográfico, Don Siegel, destacando-se a sua prestação em A Fúria da Razão, entre outros policiais duros de outros realizadores.
No início dos anos setenta, Eastwood foi então tentado pela cadeira de realizador, tarefa em que foi influenciado pelo trabalho de realização de Siegel, e tendo como referências cinematográficas John Ford, Howard Hawks, Preston Sturges, Akira Kurosawa e Anthony Mann. A sua estreia deu-se com o thriller Destinos nas Trevas, e apesar de Clint ter atingido um considerável reconhecimento na primeira década e meia, principalmente na Europa, foram os seus filmes menos antigos que lhe proporcionaram maior atenção, aclamação e consagração, tais como: Bird, Fim do Sonho, uma sentida homenagem ao lendário saxofonista Charlie Parker, por quem Clint, amante acérrimo de jazz, tinha uma paixão; Imperdoável, magnífico western dramático que venceu quatro Óscares, incluindo os de Melhor Filme e Realizador, sendo considerado por muitos o western definitivo; Um Mundo Perfeito, um muito meritório thriller dramático sobre uma América desencantada e atormentada; As Pontes de Madison County, belíssimo drama romântico sobre a história de um amor de meia-idade entre Eastwood e Meryl Streep; Mystic River, poderosíssimo drama criminal que é uma grande tragédia americana sobre a fatalidade do destino; Million Dollar Baby – Sonhos Vencidos, novo poderosíssimo drama que superou o seu antecessor, apresentando-se como uma intensa elegia vencedora dos Óscares de Melhor Filme e Realizador, entre outros.
(Des)esperamos por Flags of Our Fathers e Red Sun, Black Sand. Deixa-nos orgulhosos, Clint!
® Artur Almeida
Nascido Clinton Eastwood Jr. a 31 de Maio de 1930 em São Francisco, Califórnia, o americano, proveniente de uma família humilde, chegou a trabalhar como gasolineiro, vendedor, cortador de relva, monitor de natação e por aí fora, antes de tomar a decisão de partir para Hollywood para enveredar por uma carreira artística. Primeiramente, conseguiu participar como actor em vários filmes de série B sem grande relevância, sendo que, depois destes, foi contratado para desempenhar o papel de um cowboy na série de televisão Rawhide que se veio a tornar bastante popular nos Estados Unidos, atingindo assim algum reconhecimento interno. Não muitos anos depois, era já um dos actores mais famosos do Mundo em função de ter protagonizado três filmes (A Trilogia dos Dólares) que constituíram os expoentes máximos do western-spaghetti para Sergio Leone e também posteriormente ter feito o mesmo para o seu outro pai cinematográfico, Don Siegel, destacando-se a sua prestação em A Fúria da Razão, entre outros policiais duros de outros realizadores.
No início dos anos setenta, Eastwood foi então tentado pela cadeira de realizador, tarefa em que foi influenciado pelo trabalho de realização de Siegel, e tendo como referências cinematográficas John Ford, Howard Hawks, Preston Sturges, Akira Kurosawa e Anthony Mann. A sua estreia deu-se com o thriller Destinos nas Trevas, e apesar de Clint ter atingido um considerável reconhecimento na primeira década e meia, principalmente na Europa, foram os seus filmes menos antigos que lhe proporcionaram maior atenção, aclamação e consagração, tais como: Bird, Fim do Sonho, uma sentida homenagem ao lendário saxofonista Charlie Parker, por quem Clint, amante acérrimo de jazz, tinha uma paixão; Imperdoável, magnífico western dramático que venceu quatro Óscares, incluindo os de Melhor Filme e Realizador, sendo considerado por muitos o western definitivo; Um Mundo Perfeito, um muito meritório thriller dramático sobre uma América desencantada e atormentada; As Pontes de Madison County, belíssimo drama romântico sobre a história de um amor de meia-idade entre Eastwood e Meryl Streep; Mystic River, poderosíssimo drama criminal que é uma grande tragédia americana sobre a fatalidade do destino; Million Dollar Baby – Sonhos Vencidos, novo poderosíssimo drama que superou o seu antecessor, apresentando-se como uma intensa elegia vencedora dos Óscares de Melhor Filme e Realizador, entre outros.
(Des)esperamos por Flags of Our Fathers e Red Sun, Black Sand. Deixa-nos orgulhosos, Clint!
® Artur Almeida
2 Comments:
Um dos realizadores mais brilhantes dos últimos tempos, apesar do quase oposto que sempre foram os seus papéis no cinema - Harry o implacável, por exemplo, dá-nos um registo inesquecível mas cuja essência nada tem a ver com Clint realizador. Million Dollar Baby é uma obra-prima, Mystic River um murro no estômago...Clint sabe como, subtilmente, nos despertar as maiores emoções, dando-nos a ideia de que nem está lá por detrás da câmara.
Clint EastWood é o maximo é um dos meus actres e realizadores favoritos
Enviar um comentário
<< Home