Realizador da Semana: Woody Allen
Cá está o homem odiado por uma geração menos abrangente e mais despreocupada, mas venerado por uma legião espalhada pelo mundo inteiro que gosta de intelectualizar a vida.
Nascido no final de 1935 em Nova Iorque, Allen Stewart Konigsberg – nome de nascença – começou por escrever textos cómicos para a televisão e jornais chegando também a ser stand-up comedian. Adepto maior dos filmes europeus em detrimento dos americanos, principalmente os de Ingmar Bergman e Federico Fellini, seus ídolos – onde também podemos incluir Groucho Marx e Cole Porter – Allen é um dos melhores exemplos no que toca a uma carreira onde a relação quantidade – qualidade é notável.
Realizador, argumentista e actor, este aplicado fã dos New York Knicks que diz gostar principalmente de desporto e jazz, desafiou, revelou e parodiou pretensões intelectuais em comédias destravadas como O Inimigo Público; Bananas; O Herói do Ano 2000; Vigaristas de Bairro; Hollywood Ending; nostálgicas como Os Dias da Rádio; A Rosa Púrpura do Cairo; O Agente da Broadway; Balas sobre a Broadway; Sombras e Nevoeiro; românticas como Annie Hall; Manhattan; Poderosa Afrodite; A Vida e Tudo o Mais; existenciais como As Faces de Harry; Crimes e Escapadelas; Ana e as Suas Irmãs; Recordações; movidas pelo crime de que são exemplo O Misterioso Assassínio em Manhattan; A Maldição do Escorpião de Jade; assinando ainda dramas profundos como Interiores; Uma Outra Mulher; Setembro, o musical Toda a Gente Diz que te Amo, o inclassificável Zelig entre outros bons exemplos de talvez o humor mais inteligente de que há memória.
E sim, continua a ser lamentável as pessoas desinteressarem-se por pensar religião, sexo, amor, morte, política, arte, porque se assim não fosse, talvez Woody fosse um rei de bilheteiras.
® Artur Almeida
Nascido no final de 1935 em Nova Iorque, Allen Stewart Konigsberg – nome de nascença – começou por escrever textos cómicos para a televisão e jornais chegando também a ser stand-up comedian. Adepto maior dos filmes europeus em detrimento dos americanos, principalmente os de Ingmar Bergman e Federico Fellini, seus ídolos – onde também podemos incluir Groucho Marx e Cole Porter – Allen é um dos melhores exemplos no que toca a uma carreira onde a relação quantidade – qualidade é notável.
Realizador, argumentista e actor, este aplicado fã dos New York Knicks que diz gostar principalmente de desporto e jazz, desafiou, revelou e parodiou pretensões intelectuais em comédias destravadas como O Inimigo Público; Bananas; O Herói do Ano 2000; Vigaristas de Bairro; Hollywood Ending; nostálgicas como Os Dias da Rádio; A Rosa Púrpura do Cairo; O Agente da Broadway; Balas sobre a Broadway; Sombras e Nevoeiro; românticas como Annie Hall; Manhattan; Poderosa Afrodite; A Vida e Tudo o Mais; existenciais como As Faces de Harry; Crimes e Escapadelas; Ana e as Suas Irmãs; Recordações; movidas pelo crime de que são exemplo O Misterioso Assassínio em Manhattan; A Maldição do Escorpião de Jade; assinando ainda dramas profundos como Interiores; Uma Outra Mulher; Setembro, o musical Toda a Gente Diz que te Amo, o inclassificável Zelig entre outros bons exemplos de talvez o humor mais inteligente de que há memória.
E sim, continua a ser lamentável as pessoas desinteressarem-se por pensar religião, sexo, amor, morte, política, arte, porque se assim não fosse, talvez Woody fosse um rei de bilheteiras.
® Artur Almeida
8 Comments:
Eu também gosto muito de Woody Allen e acho que, pelo menos cá em Portugal, não lhe é dado o devido respeito. Já agora uma perguntinha rápida que não tem muito a ver com Woody Allen. Qual é o nome do filme português que ganhou um prémio no festival de Cannes deste ano, será "Alice"? Se não quiserem responder aqui, podem responder no meu blog.
Super Mulher
Olá Super Mulher aka portatebem,
Foram 2 os filmes portugueses que ganharam prémios em Cannes. "Alice" recebeu o Prémio "Regards Jeunes", como o melhor filme da Quinzena dos Realizadores e "Odete" a "Mention Espéciale des Cinemas de Recherche". Quanto ao Woody, mesmo o facto de achares que em Portugal não o respeitem o suficiente, é na Europa onde é mais respeitado.
Cumprimentos e vai aparecendo:)
"E sim, continua a ser lamentável as pessoas desinteressarem-se por pensar religião, sexo, amor, morte, política, arte, porque se assim não fosse, talvez Woody fosse um rei de bilheteiras"
TODO O MEU APOIO.
Este senho merece muito mais, ao que parece, ate os EUA lhe estao a virar as costas... lamentável.
Um Génio.
Cumprimentos
Pois é, Ne-to, é 1 Génio e sem banalizar o termo. E o "serviço público" que tem feito pelo Mundo não é reconhecido nem de longe:(
Parece que estamos de acordo para além do Wenders(outro génio):)
Cumprimentos
Turat Bartoli
WENDERS nem se fala ;)
Quem fica a perder sao os outros.
o facto de o Woody Allen n ser claramente um exito de bilheteiras e um espelho do mundo que temos... da America que conhecemos... e infelizmente tambem portugal ,que me parece cada vez mais pequeno!!
Chaplin, Wilder e agora Allen..
E bem vindo a europa!!
O melhor Allen: "Crimes e Pecados". Para mim não é niilista: a lógica do sucesso parece triunfar mas é a consciência que está em primeiro plano em todo o filme. Na vida também é assim. Em "Match Point", que para mim é acima de tudo um complemento deste filme, isto aparece de um modo mais didático.
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